Do amor que não er[r]a
Sobre o livro
Desde que entrei em contato com seus poemas (no blog, em 2004), me tornei fã e desejei um livro da Valéria. Quando cogitei ter minha editora, fiz o convite a ela e hoje realizo um sonho: é uma honra imensa ter do amor que não er[r]a em nossa casa. Valéria Tarelho, num ato de generosidade, nos doa amor. E quem não quer um amor lúdico, leve, bem-humorado e certeiro? É isso que a poeta nos oferece em do amor que não er[r]a. Hábil, ela acerta o tom, a medida, a mão – e nos seduz com o talento sagaz que lhe é peculiar. Valéria fala de amor driblando clichês com poemas que aguçam, jogam, brincam e dançam em ritmo inusitado. Faz alusões provocativas e cria trocadilhos que dialogam com tudo o que lhe serve de bagagem. Por fim, nos convida a conversar com seus motes inspiradores:[não era amor, era um mote]
[As “notas explicativas” (ou conclusões) são o arremate do bordado. Valéria amarra todas as linhas e dá um nó para encerrar o assunto.]Se era amor, não tenho dúvida! É amor à primeira visita! E o que resta ao leitor, então, é abrir o livro e se lançar às aventuras do amor que não er[r]a! – Sandra Regina
Sobre a autora
Valéria Tarelho é de Santos-SP, 1962, publica no Livro da Tribo, livros didáticos, antologias, tem poemas musicados e encenados. Escreve no site Escritoras suicidas e em seu blog pessoal Textura. É autora de O amor nem sempre tem o mesmo CEP, editora Penalux, 2016. Está nas redes. Adora selfie. Ri de si. Leva a sério a brincadeira.Trecho do prefácio
Valéria Tarelho é uma poeta de uma criatividade absurdamente bela, perturbadora e ilimitada. E não é apenas a estética de seus versos concisos, “brincalhões com as palavras” e sonoros que nos impressiona e encanta, embora isto seja um de seus maiores trunfos na poesia. Ainda mais impressionante é o conteúdo provocante, inteligente, desconcertante, inserido na estética criativa. Não, esse recurso não é novo, nem o tema. Mas Valéria consegue inovar no que e como diz sobre qualquer tema. Sua poética tem um estilo próprio, belo e inconfundível. O leitor atento perceberá em cada poema da autora vários “universos paralelos” que eu chamaria de macro, micro e nano que se comunicam entre si. E, quando se trata de amor, ela vira todo este universo de ponta-cabeça. Sim, porque seus versos têm um poder incrível de arrebatar, tanto quanto o amor. – Chris HerrmannDo amor que não er[r]a
Valéria Tarelho
Gênero Poesia
Selo anitas