Digitais Pretas
"Se quiser ir rápido, vá sozinho. Se quiser ir longe, vá acompanhado."
Acho que esse provérbio africano descreve muito a minha história e a história da Digitais.
O ano era 2020. O mundo parou, a pandemia nos separou, ficamos isolados sem saber como seriam os próximos passos, e, naquele momento de solidão, nasceu uma união.
A união entre mulheres tão diferentes que talvez em um mundo real nunca se encontrariam, não fosse o isolamento e a necessidade de manter contato somente pelas redes, fez surgir uma força gigantesca e extremamente necessária de mulheres que precisavam ser vistas, valorizadas e servir de inspiração umas às outras dentro de uma sociedade que ainda necessita de representatividade, de ver pessoas como iguais, sem distinção por sua cor. Assim, surgiu a Digitais Pretas.
Néllys Corrêa, Fundadora da Digitais Pretas
Quando olhamos para as nossas mãos, precisamente para as pontas de nossos dedos, vemos impressões digitais que são desenhos das elevações de nossa pele, chamadas papilas. Esses dias, li em um estudo que as papilas são formadas no início da gestação e nos acompanham até a morte.
E é essa imagem que trago para elucidar o início da leitura deste livro formado por várias digitais, são mãos de mulheres pretas que gestaram juntas estas linhas com partes de suas histórias de vida. Digitais que são únicas, que caracterizam a identidade do ser humano, mas que, quando se agrupam, têm a força de construir pontes, monumentos, memórias e sonhos ainda mais resistentes.
Beta Ferreira, Organizadora
O ano era 2020. O mundo parou, a pandemia nos separou, ficamos isolados sem saber como seriam os próximos passos, e, naquele momento de solidão, nasceu uma união.
A união entre mulheres tão diferentes que talvez em um mundo real nunca se encontrariam, não fosse o isolamento e a necessidade de manter contato somente pelas redes, fez surgir uma força gigantesca e extremamente necessária de mulheres que precisavam ser vistas, valorizadas e servir de inspiração umas às outras dentro de uma sociedade que ainda necessita de representatividade, de ver pessoas como iguais, sem distinção por sua cor. Assim, surgiu a Digitais Pretas.
Néllys Corrêa, Fundadora da Digitais Pretas
Prefácio
Quando olhamos para as nossas mãos, precisamente para as pontas de nossos dedos, vemos impressões digitais que são desenhos das elevações de nossa pele, chamadas papilas. Esses dias, li em um estudo que as papilas são formadas no início da gestação e nos acompanham até a morte.
E é essa imagem que trago para elucidar o início da leitura deste livro formado por várias digitais, são mãos de mulheres pretas que gestaram juntas estas linhas com partes de suas histórias de vida. Digitais que são únicas, que caracterizam a identidade do ser humano, mas que, quando se agrupam, têm a força de construir pontes, monumentos, memórias e sonhos ainda mais resistentes.
Beta Ferreira, Organizadora